domingo, 25 de setembro de 2011

A Vanidade de Tudo

Lembro de nunca conseguir dar cambalhotas sem ajuda. Lembro de dar comida na boca de alguém que nem lembro mais o nome. Lembro de roubar um doce da mochila de um coleguinha e ele reclamar pela falta pouco tempo depois. Lembro das manchas vermelhas. Do tombo no escorrega gigante. Dos olhares enviesados. Lembro de chorar quando percebi que aquilo tudo estava errado. Lembro de chorar quando percebi que aquilo tudo estava certo. Lembro de como o cheiro de um perfume me acalmava ou deprimia. Sempre vivendo pela bela dicotomia.

Lembro de ter o mesmo sonho em todas as sextas-feiras. Lembro de jogar fora refrigerante na varanda com medo de jogar no lixo. Lembro de buscar lágrimas quando elas não queriam descer... E lembro de tentar pausá-las quando parecia que tudo iria se romper.

Lembro de buscar sentido neste post.
Mas aconteceu que o sentido se perdeu.
Assim como...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Na Central às 6:53

"eu não estou sozinha. e preciso me lembrar sempre disso.
para josué e dora."

Casaco meio molhado, uns olhos vermelhos e o Sol brilhando.
Tudo era leve.
Casaco, uns olhos vermelhos e o Sol.
E, o mais assustador.
Eu também era.