sábado, 15 de outubro de 2011

Dois porquinhos

Com suas roupas iguais e cores tão destoneantes, seu mundo e olhares pertencem a mim. Não existem de verdade, mas eles fazem mais sentido do que o lugar em que me encontro. Correr para buscá-los parece ser a melhor ideia, mas de alguma forma vocês estão perdidos dentro de mim. Na extensão de todo o meu corpo e alma.

E eu espero que cresçam, vocês dois. E criem porquinhos com roupas vermelhas e azuis. Ainda dentro de meu olhar, nunca longe de mim. Esses novos e amados porquinhos nunca se separarão, assim como seus pais. Porém, diferente deles, saberão medir seu amor e jamais irão se perder. Descobrirão juntos, sem a ajuda de livros, que a cor do amor é azul. Assim como a luz que incide sobre eles.

E assim viverão aqui dentro... Porquinhos calmos e em silêncio. Descobrindo o choro um do outro e me dando suas mãos para tocar o sol.

Um comentário:

  1. Aw, adorei! Esses porquinhos foram tão marcantes pra mim, quanto com certeza pra ti também :D
    Texto bem pequeno, mas super sincero e emocionante, faz juz a Pig e Runt. *-*

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